As mãos carregam a sensibilidade do artista. De onde vem essa sensibilidade? Vem do Espírito. Com os ouvidos do coração atentos, ele escuta do sopro do Espírito sugerindo as linhas do desenho, as letras dos contos, as notas das musicas, os movimentos da dança e os diálogos das cenas.
Mas a escuta do Espírito requer desejo, requer amor, requer purificação. O desejo em aproximar-se de Deus é para aumentar o comunicação e a inspiração vinda do Espírito. Não há como escutar o Espírito sem amor, e o artista sabe disso. Por isso ele limpa e purifica a alma, ora e busca as coisas do alto, deixando seu coração com o maior espaço possível para o amor, e, desse modo, a voz do espírito ecoa mais alto.
O Espírito é sensível. Ele é doce e intenso. Enche e transforma a vida do artista. Queima o coração, adoça a relação com os instrumentos. Porém, tal qual a sarça ardente, isso não se consome, mas se transforma em arte essa emoção. A arte jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá mas arte, expressão do amor do Criador, pelas mãos do artista, sempre existirá.
Assim, o sapiencioso artista segue a sugestão do Espírito. Discute às vezes, mas segue com fé as orientações, confiando ao Criador a arte, mesmo quando suas linhas inicialmente não simbolizam nada, as falas estão desencontradas e as notas sem ritmo. Ele não desanima, lembra-se do Criador, que do nada criou um mundo tão belo, e com a sugestão do Espírito, recria a imagem e os sons do mundo com amor, com muito amor.
Oi João, acabei de ler seu recado no meu blog
ResponderExcluirObrigada pelo carinho :)
Um grande beijo
Flavia e Luna!